quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Ministério GPS "Guia Para Saída)



Banda x Ministério de Música - Qual a diferença?


Segundo o dicionário Aurélio, a palavra “banda” pode ter vários significados, entre eles “lado”, “agrupamento músico de número de componentes e formação instrumental variada, que em geral executa música popular, ou marchas militares”. Antigamente, enquanto algumas atrações eram substituídas, uma banda ficava tocando (imagino eu que, provavelmente, em algum “canto” ou “lado” do cenário, tendo-se em vista a origem da palavra).

Já a palavra “ministério” tem um significado completamente diferente: “cargo”, “função”, “profissão”, onde quem o compõe exerce a função de “ministro”. Sem dúvida alguma, podemos associar ao ministério as palavras: serviço e compromisso.

Até o momento, muitos de nós podemos nos perguntar: “Mas e agora, na prática, o que isso significa?”. Vamos lá! O ministério de música está diretamente ligado a Igreja, tendo assim um compromisso com a mesma! Mas que compromisso seria esse? Primeiramente, como qualquer outro ministério, visa à edificação da Igreja. Ou seja, está a serviço Dela. Este ministério pode, muitas vezes, estar inserido em algum grupo de jovens, grupos de oração, como em geral vemos, mas não necessariamente apenas nesses lugares, mas em qualquer movimento da nossa Igreja.

Até agora já podemos visualizar uma certa diferença entre ambos. Mas ainda há mais! O ministério de música tem por objetivo levar o povo até Deus, fazendo com que as pessoas fixem seus olhos em Deus e não no ministério. Veja um exemplo: Muitas pessoas vão no show do Ministério IPIRANGA, mas não para ver o PETER QUINTINO ou demais membros do ministério, mas sim porque sabem que lá, através das músicas ministradas, terão, naquele momento, um encontro com Deus.

Pra que o ministério de música consiga atingir seus objetivos é necessário que os seus membros estejam completamente cientes disso e testemunhem com a vida o que é viver e assumir esse chamado de Deus. É dever de um ministro de música manter uma vida de oração pessoal, adorar, estar aberto ao que Deus tem para sua vida, viver os propósitos e caridades evangélicas... resumindo: estar em comunhão com Deus. Se a vida não estiver embasada nestes pilares corre-se o risco da música ser apenas tocada e não ministrada, o que abre brechas para que, muitas vezes, as pessoas desviem seu foco de Deus e se foquem nas pessoas presentes no ministério – podendo também o ministro tirar o seu foco de Deus.

Tendo em vista tudo isso, vale uma ressalva. Não é porque o ministro de música não busca reconhecimento próprio que ele não deve tocar bem. Uma vez assumido esse chamado, não convém que o ministro “se acomode”, fazendo seu trabalho de qualquer maneira. É ideal que se busque sempre estudar para valer o instrumento/voz, para ofertar o nosso melhor a Deus. Sabemos que durante a semana nem sempre é possível dedicar o tempo que gostaríamos para todas as coisas que desejamos. Mas é importante buscar, sempre que possível, uma maneira de se aperfeiçoar naquele dom que Deus lhe deu.

A banda, em sua essência, não tem esse vínculo e compromisso com a Igreja que os ministérios tem por natureza. Existem, sim, muitas bandas que, hoje em dia, se dedicam a Deus, que desejam contribuir para a edificação do Reino de Deus, mas não possuem a responsabilidade que o ministério possui.


Que possamos, através dessa formação, refletir também sobre a nossa postura, em especial aos que hoje são chamados a proclamar a Boa Nova em um ministério de música, e continuar firmes nesta luta contra o pecado e tudo aquilo que tem nos impedido de estar em comunhão com Deus!

Deus os abençoe!!!
Rafael Fernandes Martins

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